Quatorze de Dezembro
Os rostos, todos conhecidos, eram só olhos brilhando e imensos sorrisos. O peito estava quente e chovia uma chuva de benção. Encontrávamo-nos para compartilhar poesias e melodias, e um amor grande, mas um tanto ingênuo, que só sabe quem já sentiu. Certa vez, esse amor aumentou com o medo da perda e, agora, faz com que nos agarremos a qualquer aceno de carinho, mesmo que – por força das circunstâncias - ele seja um pouco tímido, conservador. Mas naquela noite, não importava se aquelas palavras já haviam sido ditas ou se aquelas canções já haviam sido tantas vezes ouvidas: havia a comunhão, as lágrimas que escorriam pelas faces, as vozes e os olhares de cumplicidade. Havia ouro no coração, e isto basta.
3 comentários:
Faltam-me adjetivos para qualificar o belo texto. E não poderia ser diferente, sendo a autoria de uma pessoa tão sensível e inteligente como a Deise.
Bem que poderiam rolar mais encontros dessa galera tão bacana...
Assino embaixo! Temos que, agora, combinar encontros nas outras capitais.
Nunca esquecerei a emoção de conhecer alguns, rever outros e, principalmente, ter tudo isso recheado de paralamas, nos discos, fones e, ao fim, no palco!
bjo grande minha amiga.
Posso sugeir SAlvador ? Que tal já na sexta-feira ? Saudades imensas de todos ! De arrepiar o texto... Beijo pra ti !
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