terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Quatorze de Dezembro


Os rostos, todos conhecidos, eram só olhos brilhando e imensos sorrisos. O peito estava quente e chovia uma chuva de benção. Encontrávamo-nos para compartilhar poesias e melodias, e um amor grande, mas um tanto ingênuo, que só sabe quem já sentiu. Certa vez, esse amor aumentou com o medo da perda e, agora, faz com que nos agarremos a qualquer aceno de carinho, mesmo que – por força das circunstâncias - ele seja um pouco tímido, conservador. Mas naquela noite, não importava se aquelas palavras já haviam sido ditas ou se aquelas canções já haviam sido tantas vezes ouvidas: havia a comunhão, as lágrimas que escorriam pelas faces, as vozes e os olhares de cumplicidade. Havia ouro no coração, e isto basta.

3 comentários:

Ademir 15 de fevereiro de 2011 às 14:54  

Faltam-me adjetivos para qualificar o belo texto. E não poderia ser diferente, sendo a autoria de uma pessoa tão sensível e inteligente como a Deise.

Bem que poderiam rolar mais encontros dessa galera tão bacana...

Pitacos Perdidos 15 de fevereiro de 2011 às 19:01  

Assino embaixo! Temos que, agora, combinar encontros nas outras capitais.

Nunca esquecerei a emoção de conhecer alguns, rever outros e, principalmente, ter tudo isso recheado de paralamas, nos discos, fones e, ao fim, no palco!

bjo grande minha amiga.

Lunatico 15 de fevereiro de 2011 às 19:05  

Posso sugeir SAlvador ? Que tal já na sexta-feira ? Saudades imensas de todos ! De arrepiar o texto... Beijo pra ti !

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